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A política na atualidade


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Vivemos hoje em um momento em que a política é questionada, pois, ela é sistematicamente confundida com as ações dos políticos profissionais, principalmente, pelos maus políticos.
Contudo, o homem é um ser essencialmente político. Todas as nossas ações são políticas e motivadas por decisões ideológicas. Tudo que fazemos na vida tem consequências e somos responsáveis por nossa ações.
A omissão, em qualquer aspecto da vida, significa deixar que os outros escolham por nós.

Nossa ação política está presente em todos os momentos da vida, seja no aspecto privado ou público.
Vivemos com a família, nos relacionamos com as pessoas no bairro, na escola, somos parte integrantes da cidade, pertencemos a um Estado, influímos em tudo o que acontece em nossa volta.
Podemos jogar lixo nas ruas ou não, podemos participar da associação do nosso bairro ou fazer parte de uma pastoral ou trabalhar com voluntário em uma causa em que acreditamos.

Não podemos confundir política simplesmente com o ato de votar, pois estamos fazendo política quando tomamos atitudes em nosso trabalho, quando estamos conversando em uma mesa de bar ou quando estamos bebendo uma cerveja após uma partida de futebol.
A política está presente cotidianamente em nossa vidas, como por exemplo:
A luta das mulheres contra uma sociedade machista que discrimina e age com violência;
na luta dos negros discriminados;
na luta dos homossexuais por respeito e dignidade;
na luta de milhões de trabalhadores sem terra num país de latifúndios.
Enfim, na luta de todas as minorias.
Assim, nossas atitudes e omissões fazem parte de nossa ação política perante a vida.

O princípio para se saber o que é Política é saber que a Política é sempre o modo pelo qual chega-se a decidir algo que não é particular, mas que diz respeito a toda uma coletividade, algo que é público.
Isso envolve uma disputa de poder, uma vez que muitos interesses estão embutidos nessa busca das decisões políticas, públicas.
As decisões foram tomadas ao final de uma disputa.  As disputas geralmente têm vencedores e perdedores.


Pergunta-se então: quem é aquele que “pode” mais?
Quem é aquele que é mais capaz do que os outros de fazer com que os seus objetivos prevaleçam na disputa?
Quem pode fazer com que as suas próprias finalidades, o seu próprio prisma de ver a política seja aceito por todos ou pelo menos pela maioria?
 Quem é capaz de transformar o seu ponto de vista numa decisão que valha para todos?

A resposta seria quem tem PODER

Mas esse poder, por sua vez, não dá numa árvore que se possa plantar em casa, nem a árvore dá uma frutinha que se pode congelar no freezer.
Poder se conquista, e ainda assim só para fazer algumas coisas e não para outras. Quem “pode” não pode tudo. E, além do mais, assim como se ganha se perde. Se quero ter poder para fazer uma certa coisa, preciso não apenas conquistá-lo mas também conservá-lo para continuar fazendo.
Por isso a POLÍTICA é geralmente descrita como a atividade que diz respeito à luta pelo poder, dentro de uma determinada associação de pessoas.

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